quinta-feira, 14 de abril de 2011

Justiça mantém acordo entre gêmeos Winklevoss e Facebook

Um tribunal federal dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira que os gêmeos Winklevoss, que ficaram conhecidos por processar Mark Zuckerberg pelo roubo da ideia do Facebook, não podem desfazer o acordo fechado com o criador da rede social. A corte afirmou nesta segunda-feira que Tyler e Cameron Winklevoss eram espertos o suficiente para entender o acordo fechado em 2008, que previa um pagamento de US$ 65 milhões.
Os gêmeos, que ficaram famosos mundialmente depois do sucesso do filme A Rede Social, que conta a conturbada criação do Facebook, queriam anular o acordo pois acreditam que a empresa deturpou o valor das ações da rede social, o que diminuiu em milhões de dólares o valor recebido por eles. "O acordo envolveu US$ 20 milhões em dinheiro e US$ 45 milhões em ações avaliadas em US$ 36 por ação", disse Jerome Falk, um dos advogados do trio, à BBC, quando tentaram recorrer da decisão, em janeiro.
Segundo o advogado, o Facebook não mencionou que na mesma época sua diretoria havia aprovado o valor de US$ 9 por ação, que iria ser tomado como referência para dar títulos a funcionários-chave. Os gêmeos acreditam que se o acordo fosse baseado nesses valores, seus clientes deveriam ter recebido quatro vezes mais ações da rede social.
O Facebook divulgou que ficou satisfeito com o resultado da ação. Advogados dos gêmeos Winklevoss disseram que estão revendo a decisão e ainda não decidiram sobre a sua próxima etapa. Os gêmeos podem recorrer da decisão na Suprema Corte dos Estados Unidos.

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